João 19 : 17 a 30 e
Marcos 15: 39
39 E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
Amados,
O que o centurião viu naquele dia da crucificação de Jesus?
Sabemos que muitas pessoas já haviam passado por aquele lugar onde aconteciam crucificações. Aquele centurião já deveria estar acostumado com aquele tipo de situação. Seu coração, certamente endurecido pelo tempo, nem se contristava mais de ver pessoas sendo julgadas e condenadas a morrerem ali, naquele lugar chamado Gólgota ou Caveira.
Ladrões, assassinos já haviam passado por ali e sob sua ordem perecido.
Contudo, naquele dia, tudo foi diferente. Era o Dia do Filho de Deus ser crucificado.
O cenário: soldados lançado sortes sobre a veste de Jesus, zombarias, pessoas gritando...
O Salvador naquele momento era motivo de sorteio para os soldados.
Muitos vão pra Igreja lançando sua sorte. Se der certo, bem. Se não, "pula fora". Entram na Igreja só pra "ver no que vai dar" e não pra adorá-Lo. Se o "mercado" da Igreja estiver bom, fica-se tempos, mas quando a Palavra de Deus aperta pra pessoa, "o tempo dela acabou ali".
Nesse comportamento vemos que o cristianismo tem se tornado somente uma religião pra muitos, como se Jesus Cristo fosse qualquer deus. Status é o que alguns procuram, mas o crente fiel já é bem conhecido, no céu e na terra, naturalmente, pelos frutos que dão em sua comunidade.
Se não valorizarmos o sacrifício de Jesus, a importãncia do seu sangue derramado na cruz, seremos como aqueles soldados.
Alguns vão à Igreja em busca de entretenimento, ou só pensam em ganho, isto é, o que vão receber materialmente falando. Se apóiam somente no palpável.
Quando impomos condições para servirmos a Deus, estamos "lançando sortes", isto é, jogando e brincando com a cruz de Cristo.
Jesus nunca esteve tão perto de nós como hoje. Visto que o acesso à Sua Palavra é maior. Somente os "jogadores" não entendem essa verdade.
Ele ainda continua procurando os verdadeiros adoradores que sintam a Sua presença.
A convicção a Quem estamos servindo define quem somos, qual nossa fé.
Aqueles soldados estavam tão próximos da cruz, mas tão longe de Cristo !
Então, o que aquele centurião viu?
Se fosse um dia normal, ele estaria supervisionando seus soldados. A morte de um ser humano pra ele era coisa normal. No entanto, ele viu que Jesus Cristo não abriu a boca pra xingar, pedir clemência, blasfemar contra os soldados, amaldiçoar ... ao contrário, ele O viu oferecendo perdão para aquela multidão; dando esperança de salvação a um ladrão arrependido; deixando sua mãe aos cuidado de João; declarando a consumação daquele sacrifício como ato de vitória; entregando seu espírito ao Pai; o terremoto; o dia virar noite; por isso confessou:
"Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus".
Por essa verdade, não sejamos "lançadores de sortes" na Igreja.
Aquele centurião nunca mais teria sido o mesmo. Ele teve um encontro com Jesus Cristo ali, naquele momento decisivo para todos nós.
O centurião viu a Obra de Salvação de Jesus Cristo.
A Paz!!!